quarta-feira, 16 de novembro de 2011

FESTIVAL PONTO - CE 2011

Nos dias 04 e 05 de novembro rolou aqui em Fortaleza-CE o festival que buscou reunir música, dança e audio-visual, o Ponto Ce. Oferecendo um leque de atrações da cena nacional, o festival foi super bem acolhido pelo publico e fãs que foram prestigiar seus ídolos.

No dia 04 de novembro, particularmente, fui para ver o show da banda baiana Vivendo do Ócio, que mesclou seu set list entre as clássicas de seu primeiro álbum, Nem Sempre Tão Normal, e três músicas inéditas de seu proximo disco. O show foi curto, afinal festivais exigem uma certa corrida contra o tempo, mas os meninos animaram bastante, fazendo com que o publico literalmente, como se diz na Bahia, tirasse os pés do chão!

Foi a primeira vez que os baianos tocaram em Fortaleza e não fizeram feio. Os caras marcaram presença e fizeram o que eles sabem fazer de melhor, falar de bebidas, mulheres e fazer rock’n’roll!



O segundo dia de shows, dia 05 de novembro, foi mais agitado pois muitas das bandas eram ansiosamente aguardadas pelo público cearense, como a Vespas Mandarinas, Sugar Kane, Mundo Livre S/A e a estréia da nova banda do ex- Switch Stance, Maurílio Fernandes, Rocca Vegas.

Vespas Mandarinas foi a terceira banda a se apresentar na noite, após os shows das bandas Lavage e Oscar, ambas aqui do Ceará. O show do Vespas fez correr para perto do palco quem estava sentado nas arquibancadas da Praça Verde do Dragão do Mar, envolvendo a todos que estavam no festival. As músicas possuem bastante pegada, melodias que não saem da cabeça e o velho rock’ n roll que nos faz balançar. O novo projeto do Chuck e cia veio realmente para ficar e quem estava presente sentiu isso de uma maneira indescritível.

Logo após teve o show da banda do paraense Madame Satan que trouxe peso e fez a galera bater cabeça durante o show, com seu Hard Rock Regional. Em seguida foi a vez da estreante Rocca Vegas que com uma produção de nível finíssimo, animou e fez todo mundo pular durante sua apresentação. A banda mescla os efeitos eletrônicos mixados por um DJ, o que dá um toque totalmente dançante, com o peso das guitarras em seus refrões que não saem da mente. Com certeza esse foi o primeiro de muitos shows que irão por vir.

A penúltima banda da noite foi a paranaense Sugar Kane e esse show com certeza ficará na memória das pessoas durante um bom tempo, pois assim que o show começou uma multidão se aglomerou na frente do palco e quando os primeiros acordes foram tocados não demorou muito tempo para uma roda se abrir. O show foi punk e nostálgico, pois os caras tocaram muitas de suas musicas antigas, músicas que embalou a pré-adolescência de muita gente. Mais uma vez os músicos do Sugar Kane fizeram bonito por aqui.



A última banda da noite foi a Mundo Livre S/A, remanescente da cena Mangue Beat e fazendo um crossover de Rock com Samba ao estilo Jorge Bemjor, botou todo mundo pra dançar . Tirando o fato de que eles chegaram atrasados no evento, atrasando todo o festival, o show foi bastante intenso e eles não deixaram a desejar.
Saímos todos de alma lavada após tomarmos um porre homérico de música de altíssima qualidade.
Com tantas bandas legais na cena independente e com tantos festivais fora do eixo
Rio/São Paulo, quem precisa de bandinhas mainstream.
Eu tô fora...Salve a música independente...

Nenhum comentário:

Postar um comentário